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Perseverança e seguir em frente.



Muitos seres humanos ainda estão inconscientes dos seus potenciais criativos e de sobrevivência. Estas transcendem as capacidades humanas cotidianas. Se a consciência ainda está em um estado de “torpor”, vai interagir com atitudes destrutivas como obstinação, orgulho, medo, inveja, maldade, desprezo e egoísmo, que representam as forças do ego. O que fazer? Estar atentos para o que existe ao nosso redor e em nosso interior e, em seguida, AGIR PRONTAMENTE. Esse processo exige empenho, boa vontade, comprometimento, trabalho e também a disponibilidade de quebrar padrões e crenças arraigadas.

Para que a percepção se aguce e o novo conhecimento interior se torne disponível, é preciso ter paciência e perseverança. Afinal, quando isso é conquistado, a recompensa se torna uma experiência de vida eterna – primeiramente, em relação à nossa identidade espiritual e, em seguida, em relação ao ser íntimo dos outros. O respeito ao nosso semelhante começa por aí. Como já nos dizia Guimarães Rosa, “o capinar é sozinho, mas a colheita é coletiva”!



Despertar os potenciais  significa também ter acesso às forças sempre presentes da vida, todas elas existentes em nós e na natureza. Elas podem ser utilizadas nos processos de autotransformação para ajudar e ampliar a consciência em relação a si mesmo e aos outros. Se o ego ainda prevalece sobre o eu, o abuso desses potenciais é inevitável. O amor precisa ser despertado na alma da pessoa, através da compaixão, para que os novos poderes possam ser administrados com segurança. Se o campo de força energético de um ser humano está ligado a baixas “freqüências”, devido ao estado pouco desenvolvido de sua alma, problemas surgirão e com eles confrontos entre nossos demônios e nossos anjos

A VIDA SE EXPRESSA NAS RELAÇÕES COM O TEMPO. Por isso, é fundamental que o desenvolvimento pessoal siga um certo ritmo. As soluções para os problemas ficam mais claras: elas surgem por si mesmas, como FORÇA DE EXPRESSÃO, porque as questões são encaradas e trabalhadas. No entanto, quem não trouxer à tona suas experiências emocionais negativas, carregará todo o material “represado” ao longo da vida. O material depositado sempre procura circunstâncias e pessoas que ofereçam a oportunidade de fazer com que aquilo que está adormecido e não-assimilado venha novamente à superfície, com o objetivo maior de re-elaboração. Num primeiro momento, acreditamos, por exemplo, que um sistema familiar ou um determinado ambiente, possam ser responsáveis por uma experiência dolorosa da infância ou da adolescência. Na realidade, o estado pouco desenvolvido dos pais funciona como um meio para trazer à tona imagens e lembranças que, de outro modo, permaneceriam latentes e inacessíveis à consciência, bloqueando assim o processo de purificação do nosso EU.

Sem dúvida, pode-se tratar toda experiência traumática do jeito de sempre, qualquer que seja, evitando e/ou prolongando o ciclo da doença psíquica ou dos sintomas.  Mas, para todo ser humano, sem exceção, chega a hora em que não é mais possível deixar de encarar essa experiência abertamente. Por isso, não podemos nos acomodar na culpa, transferindo a responsabilidade do rumo de nossas vidas para os outros. São muitas as justificativas, mas não podemos nos deixar levar por elas… “Porque tive pais rígidos ou negligentes, sou uma pessoa assim”. “Porque fui abandonada ou desprezada, hoje sou um poço de problemas”. “Porque não me senti amada, nada deu certo na minha vida”.


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